quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O IMIGRANTE E O NATIVO DIGITAL

           O imigrante e o nativo digital possuem características parecidas. O nativo digital é mais atuante é aquele que vive e depende no/do computador. O nativo digital utiliza o computador para viver. O Imigrante digital utiliza o computador para satisfazer suas necessidades básicas, nada além. Ele imigrou para o mundo digital para poder viver melhor na comunicação em sociedade.
           As TICs são importantes no aprendizado, desde que bem utilizadas pelo indivíduo.  Um bom exemplo vem do Japão. Estudar em rede lá se tornou uma febre. Com o computador, as crianças dividem as etapas de um experimento de física e se lançam em longos debates literários” (Revista Veja). Utilizar o computador para desenvolver o raciocínio cognitivo justifica entregar um computador para cada aluno. Mas é preciso escola e família está afinada nos objetivos do projeto que oferece a incorporação do discente no mundo digital de forma a conduzi-lo para uma aprendizagem relevante porque o contrário também é possível acontecer como nessa parte do texto da revista veja: “Os especialistas costumam estar de acordo sobre um ponto básico: o computador pode, sim, dar contribuições relevantes à sala de aula, mas tudo depende de como se faz uso da tecnologia. A experiência internacional mostra que projetos parecidos com o que o governo brasileiro quer implantar às vezes são desastrosos. Nos Estados Unidos, por exemplo, escolas que distribuíram laptops às crianças voltaram atrás por ter chegado a uma conclusão desanimadora. O alto investimento não havia contribuído para a melhora no desempenho dos estudantes”. Mas, nada impede de o projeto seguir em frente. Claro que não se vai atingir cem por cento (100%) de acerto. O importante é inserir os alunos no mundo digital. O erro é no Brasil é o Ministério da Educação (MEC) não doar um notebook primeiro para os professores e oferecer formação continuada ampla para todos. Por isso, o projeto corre o risco de não dar certo.
            A internet tem um papel importante quando possibilita o aluno trocar informações de pesquisa um com o outro, de desenvolver a leitura de textos científicos, de assistir vídeo aulas, entre outras opções: “Pesquisas feitas em escolas que adotaram o trabalho em rede comprovam ..... Os estudos enfatizam dois efeitos positivos das comunidades virtuais. Primeiro, elas abrem uma nova dimensão ao exercício intelectual, na qual as crianças são incentivadas a desenvolver rapidez de raciocínio para dar respostas on-line e a expor idéias diante de centenas de colegas virtuais. O segundo fato positivo é que as redes ensinam a trabalhar em equipe. "Aprender a produzir em rede é um pré-requisito às crianças do século XXI", resume José Armando Valente, do núcleo de informática aplicada à educação da Unicamp”(Revista Veja).  Mas também podem ter seu ponto negativo como a própria revista veja retrata: “Pior: os alunos perdiam tempo em navegações por sites de redes de fast-food, em chats e ainda tentavam driblar os filtros de segurança para acessar páginas pornográficas. Em escolas brasileiras, já se viu coisa semelhante”.  Então, primeiro é uma questão de qualificação dos professores e do trabalho de afinidade da escola com a família para orientar como os pais podem fiscalizar os filhos com o uso do computador.
É possível destacar como experiência de sucesso a experiência do professor brasileiro que oferece aulas virtuais obtendo êxito em seu trabalho na Coréia do Sul:  “Uma pesquisa conduzida pela OCDE (organização que reúne países da Europa e os Estados Unidos) revelou que os melhores estudantes de 41 países são aqueles que cultivam o hábito de utilizar o computador em casa. O estudo esclarece as razões. Uma delas é que esses alunos dedicam 30% mais tempo aos estudos, atraídos por aulas virtuais como as que dá o professor brasileiro Soleiman Dias – na Coréia do Sul” (Revista Veja). Mas como ponto negativo merece destaque o exemplo dos Estados Unidos onde o uso pelos alunos estava totalmente desvinculado da aprendizagem. “Nos Estados Unidos, por exemplo, escolas que distribuíram laptops às crianças voltaram atrás por ter chegado a uma conclusão desanimadora. O alto investimento não havia contribuído para a melhora no desempenho dos estudantes. Pior: os alunos perdiam tempo em navegações por sites de redes de fast-food, em chats e ainda tentavam driblar os filtros de segurança para acessar páginas pornográficas. Em escolas brasileiras, já se viu coisa semelhante” (Revista Veja).
Enfim, o desenvolvimento da TICs nas escolas brasileiras é muito tímido e não investimentos na formação continuada dos professores nessa área. Assim, a porcentagem para ocorrer erro no desenvolvimento desse trabalho é muito grande. Mais um projeto na educação brasileira que começa de forma mal planejada.